Fora essas apresentações, a orquestra de sopros realizou concertos com o grupo Raiz do Sana, em Macaé e em Rio das Ostras, ampliando suas possibilidades musicais e formando novas plateias. Atualmente, a Osna se prepara para mais duas estreias mundiais. As obras “Cenas Nordestinas”, do compositor Everton Machado, e “Aurora”, de Daniel Martins, prometem ser novos marcos da trajetória da instituição. De acordo com o regente, Hélio Rodrigues, estas estreias ocorrerão em breve.
A Banda Sociedade Musical Beneficente Lyra dos Conspiradores (fundada em 25 de dezembro de 1882), aos 142 anos, se revigora. Ela será a convidada especial da festa da Osna. A Lyra, que fez história conspirando contra a escravização de pessoas negras, hoje é Ponto de Cultura, municipal e estadual, acolhendo manifestações artísticas populares e oferecendo educação musical em escola pública municipal.
As histórias da Nova Aurora e da Lyra ao longo dos séculos são motivo de orgulho para os macaenses e para quem escolheu a cidade como sua. A Temporada Artística de 2025 da Orquestra de Sopros Nova Aurora recebe apoio cultural de empresas presentes no município: Comercial Troyka, Arco Íris Petrotintas e MFZ Construtech, Dvaneio Soluções, além da associação Polo Gastronômico de Macaé e da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Usina de Fomento Cultural.
Programação
Concerto 1 – Orquestra de Sopros Nova Aurora (regente: Hélio Rodrigues): Vitor Resende, Pasodoble “O Landito”; Daniel Martins, “Aurora” (pré-estreia mundial); Erasmo Carlos, com arranjo de Dico, “É Preciso Saber Viver”; Los Hermanos e Mamonas Assassinas, com arranjo de Daniel Martins, “Ana Júlia/Pelados Em Santos”, e Skank, com arranjo de Daniel Martins, “Saideira”.
Concerto 2 – Banda Musical da Sociedade Musical Beneficente Lyra dos Conspiradores (maestro: Anderson Adolpho): Joaquim Naegele, Dobrado “Maestro Adoastro”; Bee Gees, com arranjo de Edvaldo Paula; “How Deep Is Love”; Jota Quest, com arranjo de Ewerton Luiz, “Medley Jota Quest”; Tom Jobim, com arranjo de J. Lugal, “Samba Do Avião”, e Robert W. Smith, “Into The Storm”.