Giseli Aline é uma das participantes que ficou muito feliz com a iniciativa. Ela, que possui deficiência auditiva, enfatizou a importância dos intérpretes na garantia da inclusão no ambiente cultural. “Eu gostei muito da interpretação da Leni e do Pedro. E essa tradução, para que surdos possam estar juntos com o ouvinte, foi muito boa. O teatro é uma mistura de piadas, de emoção, de sentimentos e de empatia. Eu gostei muito desse teatro. Me senti feliz e alegre aqui”, comentou.
Luma Coelho, produtora cultural, também ressaltou a importância da iniciativa. “A ação sociocultural, ‘Há Vagas para Novos Colaboradores’, reafirma o papel dos CRAS como espaços de construção coletiva, fortalecendo vínculos e democratizando o acesso à cultura, à educação e à arte em Macaé. Ficamos muito gratos por trazer essa iniciativa e termos a parceria da gestão nessa execução.”
Natasha Almeida, assistente social do CRAS, também elogiou a temática tão forte e necessária, e a oficina de qualificação. “Destaco ainda a importância da tradução da peça em Libras, que garantiu a acessibilidade do público surdo. É fundamental trazer ações socioculturais como essa para as unidades de assistência social, promovendo o acesso à cultura para a comunidade local em situação de maior vulnerabilidade social. Torcemos para que haja ainda mais fomento, para que atividades como essa continuem acontecendo no CRAS, fortalecendo seu papel essencial como espaço comunitário e de participação de toda a comunidade”, afirmou.
Além da coordenadora do CRAS, Cibelle Barreto, a vereadora Mayara Rezende, presidente da Comissão Permanente de Assistência Social da Câmara Legislativa, e a Coordenadora-Geral de Políticas para Pessoas com Deficiência, Caroline Mizurine, também prestigiaram o evento.
A Política Nacional Aldir Blanc, criada pela Lei nº 14.399/2022, estabelece a obrigatoriedade de medidas de acessibilidade para garantir que a cultura seja inclusiva para pessoas com deficiência.