A construção de um mundo mais inclusivo é uma das muitas lutas celebradas neste 18 de junho, Dia do Orgulho Autista. A data, que foi criada em 2005 pelo grupo britânico Aspies for Freedom, busca reforçar o movimento “Nada sobre nós, sem nós”, que enfatiza a importância da representatividade autista nas decisões que os afetam diretamente.
Em Macaé, a causa neurodivergente é pontuada em diversas ações de políticas públicas. E neste dia, em especial, vale a reflexão sobre a importância da inclusão, do respeito às diferenças e do reconhecimento das contribuições dos autistas para a sociedade. A Clínica do Autista, inaugurada este ano pela prefeitura, é um dos mecanismos que auxiliam essa luta pela conscientização e informação.
Lucia Anglada, coordenadora da clínica do autista, conta que ao perguntar para uma autista adulta sobre a data de hoje, recebeu uma emocionante resposta.
“Ela me respondeu: ‘O orgulho autista tirou de mim o peso de ser “a aberração”, a “problemática’. Portanto, percebemos que a Clínica do Autista faz parte dessa construção de uma sociedade mais empática, menos julgadora e mais acolhedora, ofertando para as famílias TEA acolhimento familiar, tratamento para autistas e orientação parental”, acrescenta Lucia.
No Brasil, o Dia do Orgulho Autista tem ganhado cada vez mais visibilidade com ações pontuais. O objetivo da data de hoje é promover a aceitação e o orgulho das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), que é uma forma legítima de diversidade humana.
A Clínica do Autista fica na Rua João Cupertino, 157, no Centro, com funcionamento de 8h às 12h e de 13h às 17h, de segunda a sexta-feira.
