“Chegamos na parte prática, ou seja, contratar aquilo que precisa ser feito na nossa carteira de projetos que levaremos para aprovação da gestão municipal. O desenho desses macroprojetos será supervisionado e monitorado, com o objetivo do ordenamento dessa perspectiva de desenvolvimento da cidade”, destacou Romulo.
A coordenadora do Macaé + 20, Scheila Abreu, frisou que toda estruturação dos projetos está ligada à visão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS ) – conjunto de metas e objetivos globais estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015. Ela acrescentou que a proposta é transformá-los para a realidade local, com o intuito de alcançar os melhores resultados.
“O caderno 2 terá o mapeamento de todas as áreas de resultados, com identificação de tendências realizada pela equipe da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que, também, sinaliza as referências que precisamos seguir. Estamos em fase de iniciar a programação das áreas de resultados, investindo fortemente nas políticas públicas para um crescimento ordenado. A definição desses projetos irá subsidiar todo o planejamento já realizado”, informou Scheila.
A professora e especialista em planejamento urbano da UFRJ, Gisele Barbosa, apresentou propostas de uma cidade polinucleada, com bairros produtivos, apontando estudos de integração espacial e polos descentralizados.
“Nesta estrutura, o desenvolvimento urbano acontece com núcleos secundários, pois a ideia é desenvolver projetos nos lugares onde serão executados. Além disso, tem toda importância de descentralização econômica e redistribuição de oportunidades para a melhoria do desenvolvimento urbano”, ressaltou Gisele.
As ações foram consolidadas em seis Áreas de Resultado: Ambientalmente Sustentável e Resiliente; Econômica, Empreendedora e Inovadora; Escolarizada; Organizada e Funcional; Saudável, Social e Inclusiva; Segura, Integrada e Inteligente.
O projeto ainda terá a terceira etapa, o Caderno III, que será o monitoramento e avaliação de todo o trabalho para garantir a execução do que foi programado. O projeto é realizado por técnicos das secretarias, com a parceria das universidades, especialmente da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e, ainda, do Observatório das Metrópoles – Núcleo Norte Fluminense.