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Secretaria Municipal de Saúde esclarece sobre esporotricose, doença causada por fungo

A Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa (SMS-JP) traz à população esclarecimentos e informações sobre a esporotricose, doença causada por fungos e que é caracterizada por lesões na pele. A doença não é considerada grave e tem sua cura, tanto em humanos quanto em animais.  

“A esporotricose advém de um fungo chamado Sporothrix. Originalmente, ele se localiza no solo e nas plantas, sendo muito conhecida como doença do jardineiro. No caso de felinos, por terem hábitos higiênicos, podem adquirir a doença em contato com o solo”, explicou Pollyana Dantas, gerente de Vigilância Ambiental e Zoonoses da SMS-JP .  

Os sintomas aparecem após a contaminação do fungo na pele. O desenvolvimento da lesão inicial é bem similar a uma picada de inseto. Em casos mais graves, por exemplo, quando o fungo afeta os pulmões, podem surgir tosse, falta de ar, dor ao respirar e febre.   “Quando for encontrada qualquer lesão de pele, tosse, secreção que venha indicar problema pulmonar, é recomendado o teste de esporotricose, realizado de forma gratuita no Centro de Zoonoses, saindo o resultado em torno de três dias”, afirmou a gerente.  

De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), após avaliação clínica, orientação e acompanhamento médico, o tratamento deve ser iniciado rapidamente e sua duração pode variar de três a seis meses ou mesmo um ano, até a cura completa. Este tratamento, tanto em humanos como em animais, não pode ser abandonado.  

Tratamento – O tratamento é considerado simples, feito a base de antifúngicos que agem nas infecções do animal, fechando as lesões de pele e, se apresentar lesão pulmonar ou alguma secreção, também vai indicar uma melhora. Após esse período é indicada à repetição do exame para constatar se a doença foi totalmente erradicada.   Com relação aos humanos, o tratamento também é o mesmo, feito por antifúngicos.  

É importante saber que, se tiver mais de um animal em casa, o correto é fazer o isolamento do que está passando pelo tratamento, separando dos saudáveis. Os recipientes de água e comida do animal contaminado devem ser manipulados com luva e o antifúngico pode ser administrado junto com ração úmida, encontrada em sachês.

Thiago Reis
Estudante de jornalismo, atua sob supervisor Editor chefe. Cobre Itaperuna, interior do Rio, times do Rio.

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